Gestão de estoque de insumos em 2025: reduza custos, evite perdas e aumente eficiência com controle e dados precisos.
No campo, cada saca perdida por falta de controle pesa no bolso. Se o seu estoque de insumos ainda depende de anotações soltas ou planilhas, há grandes chances de desperdício e custos desnecessários. Em 2025, com os preços cada vez mais voláteis e a produção batendo recordes, organizar o estoque de insumos é, mais do que nunca, uma necessidade. [1]
Neste artigo, você vai entender:
o que significa fazer uma boa gestão de estoque de insumos,
os principais desafios do agro em 2025,
dados oficiais recentes sobre custos e armazenagem,
e como a gestão digital pode auxiliar sua fazenda a aumentar a eficiência.
O estoque de insumos é o coração da produção agrícola. Inclui tudo que mantém a lavoura ativa: sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas e até combustíveis. Um pequeno erro no controle pode gerar perdas significativas.
Embora o foco deste artigo esteja nos insumos, o mesmo raciocínio se aplica ao almoxarifado (peças, ferramentas, EPI) e até ao estoque de produtos finais. Ou seja, uma gestão eficiente integra todos esses pontos, evitando desperdícios e garantindo previsibilidade.
Segundo a Embrapa, as perdas pós-colheita no Brasil chegam a 15% da produção em algumas culturas — e boa parte está ligada à falta de controle de insumos e infraestrutura de armazenagem. Esses custos, muitas vezes invisíveis, reduzem diretamente a rentabilidade da safra. [2]
A safra é cíclica, e o consumo de insumos varia de acordo com a fase da lavoura. Planejar compras sem considerar essa variação leva a sobras paradas ou à falta de produtos em momentos críticos.
Muitos prejuízos começam no recebimento de insumos: notas fiscais divergentes, produtos entregues em quantidade errada ou armazenados de forma inadequada. Um processo padronizado evita retrabalho e perdas.
O estoque isolado é só um depósito. Integrado com a gestão operacional e financeira, torna-se ferramenta estratégica: permite calcular informações valiosas, como o investimento por hectare, por exemplo, além de projetar a rentabilidade real da safra.
Além do preço de insumos, o Brasil enfrenta gargalos de armazenagem. Em 2024, o déficit chegou a 124 milhões de toneladas, segundo a Embrapa. Isso pressiona custos logísticos e aumenta o risco de perdas. [3] [4] [5]
Safra nacional de grãos: A projeção é que a safra brasileira de grãos em 2025/26 alcance cerca de 328 milhões de toneladas. A produção de soja deve ficar em torno de 176 milhões de toneladas, enquanto o milho pode crescer até 8%, impulsionado pelo clima mais favorável. [6] [7] [8]
Cenário regional em Mato Grosso: Apesar do avanço nacional, o Imea projeta uma queda de 7,3% na produção de soja em Mato Grosso, que deve ficar em torno de 47 milhões de toneladas. O recuo é atribuído a ajustes de área plantada e custos de produção mais altos na região. [8] [9]
Custos de produção: Os custos médios da soja vêm pressionados pelos defensivos agrícolas. Em abril/2025, o custeio foi estimado em R$ 4.144,69/ha, com os defensivos representando R$ 1.182,60/ha, uma alta de 3,37% em relação ao ciclo anterior. Fertilizantes e sementes tiveram leve queda de preços, amenizando parte do impacto [10]
Armazenagem: O déficit estrutural continua sendo um gargalo crítico. O Brasil produz hoje cerca de 30% a mais do que sua capacidade estática de armazenagem, o que equivale a um déficit próximo de 120 milhões de toneladas. Apenas 15% da capacidade de estocagem está localizada dentro das propriedades rurais, o que aumenta a dependência de armazéns de terceiros e eleva custos logísticos. [5]
O que isso significa para o produtor:
Volatilidade regional: Enquanto a produção cresce nacionalmente, estados como Mato Grosso sentem o impacto dos custos mais elevados e da queda de área cultivada. Ter clareza sobre o custo por hectare é essencial para manter margens saudáveis.
Pressão nos insumos: Defensivos continuam sendo um dos maiores responsáveis pelo aumento no custo de produção. Controlar o estoque de insumos com precisão ajuda a evitar compras emergenciais — quase sempre mais caras.
Armazenagem limitada: O déficit de mais de 100 milhões de toneladas exige planejamento rigoroso na logística de safra, reduzindo o risco de perdas físicas e financeiras.
Planilhas são úteis até certo ponto, mas dificultam a rastreabilidade e integração. Um software agrícola centraliza dados, garante acurácia e gera alertas automáticos.
Com relatórios e dashboards intuitivos, o produtor sabe exatamente quanto de insumo ainda resta, quanto já foi usado e quando será necessário comprar mais.
A agricultura de precisão permite ajustar doses e evitar desperdícios. Já a agricultura inteligente conecta dados de campo ao estoque, otimizando o uso de defensivos agrícolas. [11]
Com relatórios históricos, o produtor negocia com fornecedores de forma estratégica. A análise de dados permite prever a demanda real da safra.
Padronizar processos de entrada, saída e conferência.
Definir estoque mínimo, médio e máximo para cada item.
Realizar inventários periódicos (mensais ou sazonais).
Rastrear lotes e validade (FIFO/FEFO).
Integrar estoque ao financeiro e compras.
Acompanhar dashboards e relatórios para decisões rápidas.
Treinar a equipe para manter a rotina de checagem e registro.
Controlar estoque no agronegócio vai muito além de registrar entradas e saídas. Sempre acontecem situações inesperadas: insumos que sobram da safra passada, perdas por derramamento, produtos emprestados a vizinhos, acertos em dinheiro ou ajustes de produção armazenada em terceiros.
No SSCrop, esses ajustes são feitos de forma totalmente organizada:
Insumos, combustíveis e outros itens: ajustes pelo módulo agrícola → “outras movimentações de estoque”.
Entradas ou saídas manuais: quando o volume registrado está menor ou maior que o físico.
Ajustes múltiplos de uma só vez: possibilidade de lançar mais de um item para facilitar o processo.
Estoque de produção: correções realizadas pelo módulo de colheita e controle de produção.
Controle em diferentes pontos: ajustes podem ser feitos tanto no armazém da fazenda quanto em armazéns de terceiros.
No vídeo abaixo, explicamos na prática como realizar esses ajustes no SSCrop e por que eles são fundamentais para começar a nova safra com um controle real do que sobrou e do que está disponível.
Assim, você garante que o estoque esteja sempre correto ao migrar da safra 24/25 para a 25/26 — sem surpresas e com total clareza do que realmente está em mãos.
Em um cenário de custos voláteis, déficit de armazéns e margens apertadas, a gestão de estoque de insumos se torna um diferencial competitivo.
Com dados confiáveis, processos padronizados e apoio da tecnologia, o produtor consegue auxiliar sua equipe, facilitar decisões e otimizar custos — sem depender da sorte ou da memória.
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